DATA: 28 de Agosto de 2010
DIA: Sábado
HORA: 15h 30
LOCAL: Casa Museu da Liga de Melhoramentos de Carvalho, Carvalho, Pampilhosa da Serra
A exposição tem o Apoio Institucional da Comissaão para as Comemorações do Centenário da República
Teve familiares e/ou amigos que participaram na 1.ª Guerra Mundial?
Tem fotografias de antigos combatentes da “Grande Guerra de 1914-1918”? Possui objectos ligados à 1.ª Guerra Mundial que possa emprestar temporariamente para serem exibidos?
Conhece histórias de soldados pampilhosenses na “Grande Guerra”?
Se respondeu afirmativamente a alguma destas perguntas ou se necessitar de quaisquer esclarecimentos, por favor contacte com brevidade a comissão organizadora.
Contactos da Comissão Organizadora:
Ana Paula Branco aplbranco@gmail.com
Elisabete Henriques titahenriques09@gmail.com
No ano em que se comemora o Centenário da República, a Casa-Museu da Liga de Melhoramentos de Carvalho pretende assinalar a presença pampilhosense no primeiro conflito armado em que participou a, então jovem, República Portuguesa. Assim, através da organização de uma exposição cultural, que será inaugurada em 28 de Agosto, a Casa Museu da Liga de Melhoramentos de Carvalho deseja recordar e homenagear os combatentes pampilhosenses que participaram na “Grande Guerra”. Mais de uma centena de soldados provenientes de todo o concelho cumpria o serviço militar nos regimentos de Infantaria 23 e 35 de Coimbra e com essas unidades embarcaram para França e África (Moçambique) entre os anos de 1917 e 1919. Desses, mais de uma dezena não regressou. Outros foram feitos prisioneiros pelo exército alemão chegando a Portugal apenas na primavera de 1919. E muitos outros regressaram doentes. Decerto que a passagem pela guerra os marcou profundamente. Evocar a memória desses serranos pastores ou agricultores que um dia deixaram as suas serras e partiram para a frente de combate de uma guerra que nada lhes dizia é imperativo. Já pouco e poucos sabem sobre eles e sobre a Guerra, mas não seriam muito diferentes do soldado pampilhosense que Jaime Cortesão, também ele camarada de regimento dos nossos conterrâneos, descreve no seu livro “As minhas memórias da Grande Guerra”. "(…) Naquele tempo pelo menos nem uma única estrada lá ia dar [Pampilhosa]. Aquilo é no cabo do mundo. Tanto que uma aldeia ali perto tem este nome assim: Vale Derradeiro. Tudo são vales, dunas de abismos, quebradas de declives abruptos. E a toda a volta as altas serras meditando.(…) A alma dele [Soldado] é aquela paisagem." (In Jaime Cortesão, Memórias da Grande Guerra)
Tem fotografias de antigos combatentes da “Grande Guerra de 1914-1918”? Possui objectos ligados à 1.ª Guerra Mundial que possa emprestar temporariamente para serem exibidos?
Conhece histórias de soldados pampilhosenses na “Grande Guerra”?
Se respondeu afirmativamente a alguma destas perguntas ou se necessitar de quaisquer esclarecimentos, por favor contacte com brevidade a comissão organizadora.
Contactos da Comissão Organizadora:
Ana Paula Branco aplbranco@gmail.com
Elisabete Henriques titahenriques09@gmail.com
No ano em que se comemora o Centenário da República, a Casa-Museu da Liga de Melhoramentos de Carvalho pretende assinalar a presença pampilhosense no primeiro conflito armado em que participou a, então jovem, República Portuguesa. Assim, através da organização de uma exposição cultural, que será inaugurada em 28 de Agosto, a Casa Museu da Liga de Melhoramentos de Carvalho deseja recordar e homenagear os combatentes pampilhosenses que participaram na “Grande Guerra”. Mais de uma centena de soldados provenientes de todo o concelho cumpria o serviço militar nos regimentos de Infantaria 23 e 35 de Coimbra e com essas unidades embarcaram para França e África (Moçambique) entre os anos de 1917 e 1919. Desses, mais de uma dezena não regressou. Outros foram feitos prisioneiros pelo exército alemão chegando a Portugal apenas na primavera de 1919. E muitos outros regressaram doentes. Decerto que a passagem pela guerra os marcou profundamente. Evocar a memória desses serranos pastores ou agricultores que um dia deixaram as suas serras e partiram para a frente de combate de uma guerra que nada lhes dizia é imperativo. Já pouco e poucos sabem sobre eles e sobre a Guerra, mas não seriam muito diferentes do soldado pampilhosense que Jaime Cortesão, também ele camarada de regimento dos nossos conterrâneos, descreve no seu livro “As minhas memórias da Grande Guerra”. "(…) Naquele tempo pelo menos nem uma única estrada lá ia dar [Pampilhosa]. Aquilo é no cabo do mundo. Tanto que uma aldeia ali perto tem este nome assim: Vale Derradeiro. Tudo são vales, dunas de abismos, quebradas de declives abruptos. E a toda a volta as altas serras meditando.(…) A alma dele [Soldado] é aquela paisagem." (In Jaime Cortesão, Memórias da Grande Guerra)
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